Doses de reforço para vacinas contra meningite e pneumonia e o esquema vacinal da poliomielite e do HPV foram alterados.
O Ministério da Saúde anunciou nesta terça-feira (5/1) mudanças no calendário de vacinação
das crianças para 2016. Foram alteradas as doses de reforço para
vacinas infantis contra meningite e pneumonia, o esquema vacinal da
poliomielite e o número de doses da vacina de HPV.
Confira as mudanças em relação a cada uma delas:
Pneumonia
Para os bebês, a principal diferença no calendário será a redução de
uma dose na vacina pneumocócica 10, que protege os pequenos contra a
pneumonia. A partir de agora, ela será aplicada em duas doses, aos 2 e 4
meses, seguida de reforço preferencialmente aos 12 meses, mas que
poderá ser tomado até os 4 anos. Anteriormente, o esquema contava com
três doses, aos 2, 4 e 6 meses mais o reforço. Em nota, o Ministério da
Saúde justifica que a recomendação foi tomada com base em estudos que
provam que o novo esquema é tão eficiente quanto o anterior.
Meningite
A vacina meningocócica C (conjugada), que protege as crianças contra a
meningite causada pelo meningococo C também sofreu alterações de
calendário. O reforço, que anteriormente era aplicado aos 15 meses,
passa a ser aplicado aos 12 meses, preferencialmente, podendo ser feito
até os 4 anos. As primeiras doses da meningocócica continuam sendo dadas
aos 3 e aos 5 meses.
Poliomelite
A terceira dose da vacina contra a poliomelite, que era dada por via
oral, passa a ser injetável. Não há mudanças em relação às datas. As
três primeiras doses continuam dadas aos 2, 4 e 6 meses de vida e os
reforços por via oral aos 15 meses e 4 anos.
HPV
A vacina contra o papiloma vírus humano (HPV), que aplicada em três
doses passa a ter apenas duas. Meninas de 9 a 13 anos podem ser
vacinadas gratuitamente e devem tomar a segunda dose da vacina seis
meses depois da primeira. De acordo com o Ministério da Saúde, estudos
recentes mostram que o esquema com duas doses apresenta uma resposta de
anticorpos em meninas saudáveis de 9 a 14 anos não inferior quando
comparada com a resposta imune de mulheres de 15 a 25 anos que receberam
três doses.
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