segunda-feira, 14 de março de 2016

ICHU-ACS e Conselho tutelar planejam mobilização contra o mosquito AEDES no Bairro Cortiço e Adjacências

Os Agentes comunitários de Saúde (ACS), realizaram nesta segunda feira, 14 de Março uma reunião com Marcelo Oliveira, membro do Conselho tutelar e líder do projeto Mais que vencedores com o objetivo de planejar uma mobilização contra o Mosquito Aedes Aegypti, causador de  doenças como a Dengue, Chikungunya e Zika Vírus, como também trabalhar com a campanha da Fraternidade que traz em seu tema  “Casa comum, nossa responsabilidade” e o lema  que diz: “Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca”. O objetivo principal da iniciativa será chamar atenção para a questão do saneamento básico no Brasil e sua importância para garantir desenvolvimento, saúde integral e qualidade de vida para todos.

A mobilização que contará com ACS, conselheiros tutelares e adolescentes do projeto Mais que vencedores, pretende também convocar as famílias e juntos fazer uma limpeza nos pontos onde se encontra possíveis criadouros do Mosquito e será realizada no dia 24 de Março, além fazer uma conscientização de que  cuidar do lugar aonde vivemos é essencial e só com a colaboração de cada um, o mosquito pode ser eliminado.
"O Mosquito Aedes aegypti mede menos de um centímetro, tem aparência inofensiva, cor café ou preta e listras brancas no corpo e nas pernas. Costuma picar nas primeiras horas da manhã e nas últimas da tarde, evitando o sol forte, mas, mesmo nas horas quentes, ele pode atacar à sombra, dentro ou fora de casa. Há suspeitas de que alguns ataquem também durante a noite. O indivíduo não percebe a picada, pois no momento não dói e nem coça. A fêmea pica a pessoa infectada, mantém o vírus na saliva e o retransmite. A transmissão ocorre pelo ciclo homem-Aedes aegypti-homem. Após a ingestão de sangue infectado pelo inseto fêmea, transcorre na fêmea um período de incubação. Após esse período, o mosquito torna-se apto a transmitir o vírus e assim permanece durante toda a vida. Não há transmissão pelo contato de um doente ou suas secreções com uma pessoa sadia, nem fontes de água ou alimento. 
 O ciclo do Aedes aegypti é composto por quatro fases: ovo, larva, pupa e adulto. As larvas se desenvolvem em água parada, limpa ou suja. Na fase do acasalamento, em que as fêmeas precisam de sangue para garantir o desenvolvimento dos ovos, ocorre a transmissão da doença.
O seu controle é difícil, por ser muito versátil na escolha dos criadouros onde deposita seus ovos, que são extremamente resistentes, podendo sobreviver vários meses até que a chegada de água propicia a incubação. Uma vez imersos, os ovos desenvolvem-se rapidamente em larvas, que dão origem às pupas, das quais surge o adulto.
O único modo possível de evitar a transmissão da dengue é a eliminação do mosquito transmissor.
A melhor forma de se evitar a dengue é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença"
.-(http://www.dengue.org.br/mosquito_aedes.html)
Por Cida Carneiro/Ichu Notícias/Rádio Independente FM

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