Os
profissionais de Saúde e Educação do Município de Ichu-Bahia
participaram na última quinta Feira, 11 de Agosto de uma Capacitação
sobre Hanseníase, que é uma doença crônica, infectocontagiosa, cujo
principal agente etiológico é o Mycobacterium leprae (M. Leprae). Esse
bacilo tem a capacidade de infectar grande número de indivíduos, no
entanto poucos adoecem. A doença atinge pele e nervos periféricos
podendo levar a sérias incapacidades físicas. A hanseníase é uma doença
de notificação compulsória em todo o território nacional e de
investigação obrigatória. (portalsaude.gov.br)
A
coordenadora de Vigilância Epidemiológica do município, Ruany Almeida
deu início ao encontro lembrando a todos que este evento é o ponta pé
inicial do programa saúde na escola (PSE) e que para que as atividades
ocorram na escola é preciso que todos os profissionais envolvidos, sejam
conhecedores do que será aplicado.
Carlos
Tadeu, Secretário de Educação, destacou a parceria entre as duas
secretarias e lembrou que estará sempre disposto a colaborar com os
eventos do município.
Denieire
Santiago, Enfermeira e coordenadora da Atenção Básica, disse estar
realizando um sonho. para ela, a equipe de saúde já vem desenvolvendo
atividades nas escolas sobre a Hanseníase como a ficha de autoimagem,
porém percebe que estas não estão sendo preenchidas e que isso se deve a
falta de conhecimento e identificação real do que pode ser a doença. "Como
houve 07 casos no município em 2015, número considerado alto para uma
população tão pequena, creio que há mais casos escondidos por falta de
conhecimento. quando os mediadores procuram trabalhar o problema, este
fica mais fácil de ser identificado e resolvido".-Denieire.
O
mediador da capacitação, Dr Robson Reis, médico responsável pelo
programa de Hanseníase em algumas cidades da região sisaleira, falou do
preconceito, da falta de conhecimento, e informação da Hanseníase.
Sobre os números de caso, o Brasil só perde para a Índia, preocupando as
autoridades de saúde pública no país. Segundo ele, o tratamento é
simples e quando diagnosticada e tomada a primeira pílula, deixa de ser
transmissível. sobre o período de tratamento, este pode durar de 06
meses até 01 ano, a depender do tipo de hanseníase.
alguns sintomas foram destacados durante o encontro:
Considera-se um caso de
hanseníase a pessoa que apresenta um ou mais dos seguintes sinais
cardinais e que necessita de tratamento poliquimioterápico:
- lesão(ões) e/ou área(s) da pele com alteração de sensibilidade;
- acometimento de nervo(s) periférico(s), com ou sem espessamento, associado a alterações sensitivas e/ou motoras e/ou autonômicas; e
- baciloscopia positiva de esfregaço intradérmico.
Por Cida Carneiro/Fotos: André Luiz
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