Saúde e CRAS promovem um momento com os Regueiros da PAZ

 

Ontem, dia 18 de fevereiro, os Regueiros da Paz estiveram reunidos na Secretaria Municipal de Saúde para ouvirem um pouco sobre a História do Reggae. Este momento foi conduzido por Paula Sampaio com apoio de Iran Santiago, Sinthia Assistente Social do CRAS e Moises Educador Físico do NASF que é apaixonado pelo reggae.

Durante todo o encontro, onde Paula falou da História do Reggae e de Bob Marley, os membros do Regueiros da Paz faziam depoimentos sobre suas vidas e lutas:
Dona Helena “Comecei a gosta do Reggae por causa do meu filho. Quando ouço o Reggae todo pensamento negativo sai de minha cabeça. O Reggae afasta tudo de ruim que tem dentro de mim”.

 

Fabio “Gosto muito do reggae e traz uma paz quando ouço e devagar, devagar chego lá”
 Robson Rasta  ”Ouvindo outros ritmos e a partir do trabalho no circo, onde eu era malabarista de excelência, conheci o Reggae através da Banda Caramanaia. Reggae pra mim é uma filosofia de vida, libertação, só trás coisas boas e passei a respeitar ai os irmãos. Vejo o Reggae também como cultura, e não só como música. Não é coisa de drogado como muita gente da comunidade pensa. Eu fico emocionado quando digo essas coisas, pois eu sou visto de maneira errada. O Reggae para mim é emoção”.
 Maicon “Comecei a curtir Reggae através de Robson. A minha mãe ouvia um pouco, mas comecei agora”.
 Wanderson “Conhecei o Reggae em 2005 através do CD Papola. Mas ainda não era Regueiro. Passou a sentir-se Regueiro ouvindo Amanda”.
 Wilis filho de Isabel” Conheci o Reggae através do meu pai ouvindo Osvaldo Silva e hoje amo o Reggae”.
 No final deste momento o Educador Físico Moises convidou todos para dançarem o Reggae embalados por Mato Seco.
Brilho Oculto
Mato Seco
Brilhos Ocultos no céu, o Deus do trovão anuncia sua chegada
Rostos alegres, o luxo, o féu, tudo tem sua hora marcada
Tudo tem seu momento de acontecer e apressar-se não vale de nada
E viva sua vida assim, como um passarinho livre pra voar
Pense só, concentre-se em seu caminho, pois se você se perder
O difícil será voltar, voltar, o difícil é sempre voltar, voltar
E em uma vida onde se perde quase sempre, se ganha quase nunca
Melhor um pássaro na mão do que dois a voar
Voe, voe, voe e vá longe ó pensamento, vá longe buscar
O que eu estou a procurar, o que estou a procurar,
Um lugar onde as pessoas escutem o que a paz tem pra nos falar
Pois aqui não ouvem, parecem até que são todas surdas, as pessoas..
Mas são todas normais, mas se dizem normais
Mas são todas tão normais, e até se julgam normais
Mas e matar um irmão, isso é normal? fale pra mim!
Não é normal nem natural a gente ter que viver assim
Com medo de se aventurar..
Ou um ladrão te roubar ou a polícia, sua lei, sua justiça pode até te matar
Isso não, não é normal pra mim, não
Pois Jah nos deu a vida não pra viver assim, não pra viver assim,
Ele quis amor, paz, sim
E que eu não queira pra você o que eu também não quero pra mim,
É assim, tem que ser assim,
Amor, paz, sim
E que eu não queira pra você o que eu também não quero pra mim,
É assim, tem que ser assim
Que eu não queira pra você o que eu também não quero pra mim,
Foi Jah quem disse, foi o Rei quem quis assim
Que eu não queira pra você o que eu também não quero pra mim
E até para os pobres hipócritas que não gostam de mim
Mas eu não quero pra vocês o que vocês querem pra mim
Amor, paz, sim
E que eu nunca queira pra você o que eu também não quero pra mim
É assim, tem que ser assim
Brilhos ocultos no céu anunciam a chegada de um grande Deus
Por: André Luiz – AL Notícias com informações e fotos de Iranett Santiago