Nesta segunda feira, 12 de agosto de 2019, os profissionais de Saúde
participaram de uma capacitação sobre Saúde Mental promovida pelo
Psicólogo Leonam Castro e a Assistente Social Cristina Cardoso,ambos
lotados naquela Secretaria.
O Secretário de
Saúde Edcarlos Silva, falou da sua satisfação em ver os profissionais
envolvidos nessa tarefa de construir uma saúde de qualidade. Edcarlos
trouxe algumas respostas referentes ao sistema de pactuação em casos de
pacientes com surtos. Segundo ele no ultimo evento em que participou,
foi questionado o porquê de Ichu estar pactuado com o município de
Irará e buscando essa resposta descobriu que apesar de estar
pactuado, o Município de Irará devolverá o recurso pelo fato de o valor
recebido ser inviável e assim este não consegue se manter. O problema
maior ainda é que quando se faz uma pactuação não é possível transferir
para outro município,ou seja, não basta um município dizer que está
insatisfeito para resolver o problema já que há muita morosidade e
burocracia. "A nossa prioridade maior é a saúde mental porque a
população está adoecida. O que temos feito e está em nosso alcance é
investir nas praticas integrativas e na medida do possível temos
apoiado, abraçado e levantado essa bandeira".-Completou.
André
Bonfim Dias, Psicologo no Hospital Especializado Lopes Rodrigues, falou
sobre acolhimento na RAPS (Rede de Atenção Psicossocial) agradeceu ao
convite feito por Leonam e toda a secretaria e parabenizou ao
secretário por mostrar seriedade em ministrar a secretaria em especial a
saúde mental. Para ele, é importante valorizar e ter muita seriedade
para cuidar disso. Os números de suicídio estão crescendo rapidamente. É
indispensável ter medico e medicamentos para atender as condições de
saúde mental mais complicadas eSaúde mental é garantia de direitos.
André trouxe
também alguns itens para que os profissionais possam entender que os
municípios com menos de 30 mil habitantes não precisam ter CAPS, segundo
a lógica de organização proposta pelo ministério da saúde e podem
começar a estruturar a sua rede de cuidado a partir da Atenção Básica .
Segundo estimativas internacionais e do ministério da Saúde, 3% da
população necessita de cuidado contínuos e mais 9% precisam de
atendimento eventual.
No caso de município com menos de 20 mil habitantes é possível pensar em equipes de apoio matricial mais simples, compostas por um médico generalista com capacitação em saúde mental e um técnico de saúde mental de nível superior.
No caso de município com menos de 20 mil habitantes é possível pensar em equipes de apoio matricial mais simples, compostas por um médico generalista com capacitação em saúde mental e um técnico de saúde mental de nível superior.
Esses cuidados
de saúde mental devem ser oferecidos na Atenção Básica porque garantem
que o maior número de pessoas seja tratado perto de casa junto da
família mantendo atividades cotidianas, promovem maior acessibilidade e
reduz gastos. A vasta maioria dessas pessoas não são violentas e são
Capazes de viver produtivamente dentro de suas comunidades. Para isso é
preciso qualificar os profissionais de cuidados primários apoiando o
seu trabalho na área de saúde mental.
O enfermeiro e
Coordenador do CAPS, em Riachão do Jacuipe Marcos Lopes parabenizou as
pessoas que fazem parte desse movimento e reforçou que todos nós somos
um e segundo ele, isso é o que esta acontecendo nesse encontro. No
momento em que os trabalhadores se acolhem na proposta de discutir saúde
mental é porque existe a vontade de solucionar.
Foi encaminhada algumas propostas para serem feitas no intuito de melhorar a forma de abordagem aos pacientes.
Na parte da tarde foi realizada uma oficina de práticas que podem ser usadas dentro da rede de Atenção Básica.
Por Cida Carneiro
CONFIRA OUTRAS IMAGENS:
Nenhum comentário:
Postar um comentário